Vamos conhecer?

Sempre que alguém pensa em emagrecimento, a primeira estratégia que soa coerente é: cortar carboidrato. Embora esse macronutriente influencie muito nossa composição corporal, não significa que restringir seu consumo seja a opção mais adequada.

Um método bastante usado por fisiculturistas e praticantes de musculação é o ciclo de carboidrato. Basicamente, essa estratégia alimentar consiste em trabalhar com o consumo de carboidratos de forma cíclica, intercalando entre baixa, média e alta ingestão. Em dias de treinamento mais intenso, por exemplo, como de membros inferiores, estabelece-se um alto consumo do macronutriente, enquanto em dias de descanso ou apenas sessões de treino aeróbico, adotamos uma ingestão baixa.

“Mas por que se utilizar tal estratégia?”. Ainda que uma baixa ingestão de carbo associada a um consumo adequado de proteínas e lipídios promovam a redução de gordura corporal, essa prática realizada de forma contínua pode trazer alguns aspectos negativos, como: fadiga (interferindo na eficiência dos treinamentos), irritabilidade, dificuldade de concentração, além, é claro, de perder massa magra. Fatores que prejudicam muito os resultados de um atleta, por exemplo.

O contrário também é verdadeiro: carbo elevado prejudica o processo de redução de gordura corporal. E nesse ponto, a dieta cíclica leva a melhor: além de equilibrar crescimento muscular e perda de gordura, promove mais bem-estar e pode melhorar o desempenho nos treinos.

Vale lembrar que, para essa estratégia ser possível, é preciso que haja uma sinergia entre o que se treina e o que se ingere. Em outras palavras, é importante um acompanhamento multidisciplinar para adequar o planejamento de treino com o alimentar.